sábado, 30 de abril de 2011

Intervenção

        Analisando a estrutura física da faculdade,percemos que alguns espaços estão sendo utilizados de forma impropria ou simplesmente não são utilizados.A partir dessa analise o professor Marco Antônio,que leciona a disciplina Intodução a Arquitetura e Urbanismo,propôs a
       Seguindo essa ideia,pensamos em uma intervenção que chamasse a atenção para o anfiteatro,um espaço "morto"da faculdade que dificilmente é utilizado,utilizando placas bastante chamativas pelo patio para sinalizar a existência deste local.
elaboração de uma intervenção simples e objetiva,com a finalidade de chamar a atenção para a apropriação do espaço.
Modelo de placa que seria utilizada

Anfiteatro sinalizado

Placas espalhadas pelo pátio
       

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Projeto: A cadeira que te acompanha

     A cadeira facilitadora

                A cadeira já foi um símbolo de poder. Há alguns séculos atrás, no Brasil, o mobiliário que predominava eram as redes e as esteiras indígenas, e as cadeiras eram restritas a elite. Com o tempo ela foi se popularizando e hoje é um mobiliário presente e indispensável na maioria dos espaços. Poucas coisas são tão humanas quanto o ato de se sentar. Desde que o Homo sapiens ficou de pé, sentiu a necessidade de sentar-se. A cadeira é muito importante em nosso dia-a-dia. Interessante como quase ninguém percebe isso. Além disso, já parou para pensar quanto tempo, num único dia, você fica sentado? Ela vai dar sustentação ao seu corpo. Cada modelo de cadeira serve a um propósito. E são muitos os propósitos. Alguns deles bem objetivos, outros nem tanto. Há ainda cadeiras que, conforme a cultura, servem a metas mais subjetivas, como o rei que afirma sua soberania sentando no trono.Mas o projeto de um móvel tão importante e utilizado no cotidiano é uma prova de fogo.
Flávia em seu local de trabalho.
               Flávia Santos Silva, de 32 anos, é comerciante no camelódromo de Divinópolis, localizada na Rua São Paulo. De segunda a sábado, de pé, das 8 horas da manhã ás 18 horas da tarde e grávida de 5 meses de uma menina,Flávia exercita seu lado comerciante atendendo dezenas de pessoas que por ali passam todos os dias. Analisando sua árdua rotina e visando seu bem estar, propomos a Flávia a construção de uma cadeira única e exclusiva a ela que possibilitasse momentos de descanso durante sua rotina de trabalho. Depois de aceita a proposta, demos início ao projeto.
Cadeira usada por Flávia em seu trabalho.
                 A princípio foi analisado o ambiente de trabalho de Flávia. Um galpão coberto, com dezenas de outras bancas de tamanho padrão (2,0m x 0,80m) ordenadas uma ao lado da outra e com corredores de 2 metros de largura. A partir da observação desse ambiente concluímos que Flávia necessitaria de uma cadeira que fosse, ao mesmo tempo, prática, confortável e de fácil transporte. Partimos então para a idealização da cadeira.
                   Considerando o quesito conforto e atendendo ao pedido feito por Flávia de que essa cadeira fosse macia e cor de rosa, idealizamos uma cadeira com estofado em corino cor de rosa no encosto e no acento. Esta cadeira teria um apoio para os braços e para os pés e uma gaveta abaixo do acento para que ela pudesse manter próximos a ela objetos de uso constante.
Desenho da cadeira
                  Pensando na praticidade desta cadeira, procuramos criar algo que pudesse ser sintetizado para facilitar o seu transporte. Definimos então, que a cadeira teria um encosto dobrável, os apoios para os pés e as mãos seriam opcionais podendo assim como os pés da cadeira, ser retirados, guardados dentro da gaveta abaixo do acento.Utilizando para sua construção o comprenssado naval de 15 milímetros, um comprenssado de madeira leve, porém resistente.
                   Levando em consideração as medidas de Flávia (80 kg,1.65 m de altura,44cm de quadril) e o fato de que a cadeira deveria ser de um tamanho menor para facilitar o seu transporte ,definimos as medidas da cadeira.O encosto teria a medida de 40cm x 35cm,a mesma medida do acento.A gaveta teria 40cm x 35cm x 20cm.As pernas da cadeira teriam 25cm.O apoio para os braços teria 25cm x 5cm a uma altura de 20 cm do acento e o apoio para os pés teriam 25cm x 10cm a uma distância de 35cm da cadeira,partindo de cima dos pés da cadeira.
Desenho da cadeira com suas medidas reais.
             Todas essas medidas foram obtidas considerando as medidas do espaço em que a cadeira iria ser utilizada e a pessoa que utilizaria essa cadeira(com suas necessidades e medidas).O material utilizado na construção da cadeira foi selecionado partindo do critério de que a cadeira deveria ser leve e resistente.No formato da cadeira buscamos algo mais objetivo e pratico do que
bonito.Utilizando nas suas técnicas construtivas a tecnologia (maquinas para fazer o corte e a aplicação das rotulas,utilizadas para dar movimento a cadeira,possibilitando a sua “dobra”.)
Maquete da cadeira
                       Todos os passos seguidos para a fabricação dessa cadeira foram com o intuito de produzir uma cadeira que agradasse e atendesse as necessidades de quem a utilizaria.
        Flávia aprovou a idéia da cadeira, considerou “criativa e inteligente”,e essa aprovação para nós,além de muito importante,foi também muito gratificante.É bom saber que atendemos as expectativas de Flávia.É uma sensação de missão cumprida e uma prova de que nossa capacidade de criação e produção não se limita.
                  
                   
                     

sexta-feira, 25 de março de 2011

Entrevista com a arquiteta Mayra Bonacini Cintra

Pedimos a  arquiteta Mayra que nos desse soluções para alguns problemas urbanos de nossa cidade.Confira a entrevista.

Nome completo: Mayra Bonacini Cintra
Idade: 35 anos
Cidade: Divinópolis
Por qual universidade se formou: Unifran - Universidade de Franca
Onde trabalha: Escritório de Arquitetura Miriam Sena
 
 1º visto que o transito de Divinópolis é um caos e que a arquitetura influencia diretamente nesse fato , qual seria no seu ponto de vista a solução para esse problema? Estudo correto e preciso de engenharia de tráfego.

 
2º Hoje existem poucos lugares de lazer em nossa cidade  e um deles são as praça onde existe um grande fluxo de pessoas e não são cuidadas , o que poderia ser melhorado?
Primeiramente propostas de incentivo e conscientização. As praças deveriam ser habitadas, deveria haver um incentivo de utilização do espaço, assim valorizando os espaços.
E profissionais que projetam e restauram praças deveriam pensar e buscar formas e técnicas que exige uma manutenção mínima do espesso.

 3ºQual a solução para diminuir o fluxo de pessoas em um só ponto da cidade (EX:centro)?
 Talvez a solução seria por meio de um estudo profundo do espaço urbano, analisar os focos de maiores concentração da cidade e remanejar edifícios (por exemplo edifícios públicos). Locando estes em bairros com um índice menor de crescimento, assim começaria a descentralizar os pontos de maiores fluxos numa tentativa de aumentar e incentivar o crescimento em zonas com baixo índice de expansão.

 4º Como resolver o problema das construções sem nenhum tipo de planejamento profissional ( chamado canteiro de obras)?
 Mais fiscalização. Tanto do CREA quanto da prefeitura. Ética profissional e a valorização de terceiros na questão de profissionais da área de construção.

 5º Como é possível um desenvolvimento urbano de forma ecologicamente correta?
 Respeitar leis como de uso e ocupação do solo, mais área verde, desenvolver projetos com planejamento e administração de obras evitando desperdício de materiais, além de trabalhar com materiais abundantes na região.

Eduardo Souto de Moura


Estádio Municipal de Braga
Eduardo Elísio Machado Souto de Moura (Porto, 25 de Julho de 1952 ) é um arquiteto português.
Trabalhou com Álvaro Siza Vieira, mas cedo criou o seu próprio espaço de trabalho. Souto Moura, influenciado pela horizontalidade das linhas condutoras de Mies van der Rohe, tem nas casas o seu grande espólio de obras. 

Serpentine Gallery Pavilion em Londres
Formado pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, Eduardo Souto de Moura iniciou a sua carreira colaborando no atelier de Álvaro Siza Vieira. Em 1981, recém-formado, surpreendeu a comunidade dos arquitetos vencendo o concurso para o importante projeto do Centro Cultural da Secretaria de Estado da Cultura no Porto (1981-1991) que o viria a lançar, dentro e fora de Portugal, como um dos mais importantes arquitetos da nova geração. O seu reconhecimento internacional viria a reforçar-se com a conquista do primeiro lugar no concurso para o projeto de um hotel na zona histórica de Salzburgo, na Áustria, em 1987.

Estação da Trindade do Metro do Porto
A partir da Casa em Cascais, realizada em 2002, começou a afastar-se da linguagem miesziana que o definiu numa primeira fase da sua obra, começando a redesenhar a forma de construir e criar arquitetura através da complexidade e dinamismo de formas, mas sempre com o cuidado do desenho espacial habitual. Exemplo disso é o Estádio Municipal de Braga, onde o imaginário de teatro e o cenário da pedreira, onde a obra foi edificada, nada nos remetem às primeiras obras do arquiteto, mas muito mais a uma segunda etapa que dá, agora, os primeiros passos.

Santiago Calatrava


Alditório de Tenerife
Santiago Pevsner Calatrava Vall (Valência, 28 de julho de 1951) é um arquiteto e engenheiro espanhol cujo trabalho tem se tornado bastante popular nas últimas décadas.

Calatrava licenciou-se em arquitetura em 1974. Mudou-se para Zurique para estudar engenharia civil, licenciando-se em 1979 e doutorando-se em 1981. O partido de seus projetos, considerado único e altamente influente, é difícil estabelecer um perfil da arquitetura de Calatrava devido a sua complexidade e heterodoxia irredutíveis a fórmulas que combina uma presença visual marcante com conhecimentos tecnológicos sólidos.

Hemisférico, na Cidade das Artes e das Ciências
Frequentemente inspirado por formas orgânicas como esqueletos, seus trabalhos elevaram o desenho de certas obras de engenharia para novos patamares. Calatrava gosta de evidenciar o movimento das forças que animam as construções. 

Estação do Oriente, em Lisboa
Introduz soluções móveis e configurações dinâmicas, freqüentemente assimétricas. Talvez por isso seja classificado como um dos mais ativos "estruturistas" contemporâneos. Também gosta de dotar suas realizações de conotações organicistas e surrealistas. Inspira-se primordialmente nos seres da natureza (antropomórficos, harmonias e equilíbrios dos esqueletos ou das formas naturais, articulações-rótulas, tendões-cabos); assume muitos riscos na busca de um estilo próprio que se baseia na natureza. Em sua curta trajetória, já tem obras suficientemente importantes para ser reconhecido. Dotado de um grande talento para o desenho, também se ocupou de pesquisas paralelas à sua arquitetura, tanto no campo do desenho de objetos como no da escultura.

 Seu projeto mais recente é o de um arranha-céus em Nova Iorque composto por 12 casarões na forma de cubos.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Tadao Ando

Artwave


        Nascido em Osaka em 1941, Tadao Ando constitui um caso invulgar, na medida em que é um autodidata no domínio da Arquitetura, em grande parte graças às suas viagens aos Estados Unidos, Europa e África (1962 69).     Fundou a empresa Tadao Ando Architect & Associates em Osaka, em 1969. Quando Ihe perguntam como nasceu o seu interesse pela arquitetura, responde: «Acontece que se faziam construções no sítio onde eu morava, quando eu tinha quinze anos, e eu travei conhecimento com alguns carpinteiros. Mais ou menos na mesma época, encontrei num alfarrabista um livro sobre a obra completa de Le Corbusier Copiei alguns dos seus desenhos, e diria que foi assim que comecei a interessar-me ela arquitetura».

Fondazione Langen
Vencedor do Premio Carisberg em 1992, do Premio Pritzker em 1995, do Premium Imperiale em 1996 e da Medalha de Ouro do Royal Institute of British Architects em 1997, Tadao Ando é um dos arquitetos mais respeitados do mundo. Alguns dos seus admiradores ou, neste caso, dos seus detratores, deram-se ao trabalho de visitar os seus edifícios. Nem a melhor fotografia nem o desenho mais minucioso conseguem reproduzir os efeitos da mudança da luz à medida que o sol se esconde atrás do Templo de Hompuku-ji , na ilha de Awaji , sobranceiro à Baía de Osaka. Todavia, o essencial da sua obra só pode captar-se através desses instantes fugidios, quando a presença da natureza se impõe e depois desaparece atrás das paredes de betão.

A igreja da Luz

Apesar de não ser cristão, fez belíssimas igrejas. Utiliza os materiais, a luz e a natureza para criar belas visuais em seus projetos. Nesse post, veja a Igreja da Luz (1987-89, Ibaraki, Osaka – Japão [a parte da escola dominical foi realizada em 99]) e a Igreja sobre a Água (1985-88, Hokkaido – Japão)




quinta-feira, 17 de março de 2011

Sejam bem vindos!!!

Sou arquiteto,
Aquele que dizem ser engenheiro frustrado,
Decorador disfarçado,
Esquisito, meio pirado,
Às vezes alienado, outras, por demais engajado;
Às vezes de Havaianas, outras engravatado.

Sou arquiteto,
Aquele que chamam de sonhador;
Ah! pudesse eu ter meus sonhos de volta,
Mas sou ainda um aprendiz na escola da vida;
Dominei a forma, distribuo espaços,
Mas muitas vezes me sinto fora de esquadro,
Perdido em linhas paralelas demais,
Numa escala indefinida.

Mas sou arquiteto.
Sou poeta,
E sou muito mais que um sonhador,
Porque possuo em cima da velha prancheta,
Projetos para todos os sonhos;
Casas para abrigar um novo amor;
Caminhos para chegar ao arco-¡ris;
E jardins para o aconchego do entardecer...


                                                        Lienne Liarte