sexta-feira, 25 de março de 2011

Entrevista com a arquiteta Mayra Bonacini Cintra

Pedimos a  arquiteta Mayra que nos desse soluções para alguns problemas urbanos de nossa cidade.Confira a entrevista.

Nome completo: Mayra Bonacini Cintra
Idade: 35 anos
Cidade: Divinópolis
Por qual universidade se formou: Unifran - Universidade de Franca
Onde trabalha: Escritório de Arquitetura Miriam Sena
 
 1º visto que o transito de Divinópolis é um caos e que a arquitetura influencia diretamente nesse fato , qual seria no seu ponto de vista a solução para esse problema? Estudo correto e preciso de engenharia de tráfego.

 
2º Hoje existem poucos lugares de lazer em nossa cidade  e um deles são as praça onde existe um grande fluxo de pessoas e não são cuidadas , o que poderia ser melhorado?
Primeiramente propostas de incentivo e conscientização. As praças deveriam ser habitadas, deveria haver um incentivo de utilização do espaço, assim valorizando os espaços.
E profissionais que projetam e restauram praças deveriam pensar e buscar formas e técnicas que exige uma manutenção mínima do espesso.

 3ºQual a solução para diminuir o fluxo de pessoas em um só ponto da cidade (EX:centro)?
 Talvez a solução seria por meio de um estudo profundo do espaço urbano, analisar os focos de maiores concentração da cidade e remanejar edifícios (por exemplo edifícios públicos). Locando estes em bairros com um índice menor de crescimento, assim começaria a descentralizar os pontos de maiores fluxos numa tentativa de aumentar e incentivar o crescimento em zonas com baixo índice de expansão.

 4º Como resolver o problema das construções sem nenhum tipo de planejamento profissional ( chamado canteiro de obras)?
 Mais fiscalização. Tanto do CREA quanto da prefeitura. Ética profissional e a valorização de terceiros na questão de profissionais da área de construção.

 5º Como é possível um desenvolvimento urbano de forma ecologicamente correta?
 Respeitar leis como de uso e ocupação do solo, mais área verde, desenvolver projetos com planejamento e administração de obras evitando desperdício de materiais, além de trabalhar com materiais abundantes na região.

Eduardo Souto de Moura


Estádio Municipal de Braga
Eduardo Elísio Machado Souto de Moura (Porto, 25 de Julho de 1952 ) é um arquiteto português.
Trabalhou com Álvaro Siza Vieira, mas cedo criou o seu próprio espaço de trabalho. Souto Moura, influenciado pela horizontalidade das linhas condutoras de Mies van der Rohe, tem nas casas o seu grande espólio de obras. 

Serpentine Gallery Pavilion em Londres
Formado pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, Eduardo Souto de Moura iniciou a sua carreira colaborando no atelier de Álvaro Siza Vieira. Em 1981, recém-formado, surpreendeu a comunidade dos arquitetos vencendo o concurso para o importante projeto do Centro Cultural da Secretaria de Estado da Cultura no Porto (1981-1991) que o viria a lançar, dentro e fora de Portugal, como um dos mais importantes arquitetos da nova geração. O seu reconhecimento internacional viria a reforçar-se com a conquista do primeiro lugar no concurso para o projeto de um hotel na zona histórica de Salzburgo, na Áustria, em 1987.

Estação da Trindade do Metro do Porto
A partir da Casa em Cascais, realizada em 2002, começou a afastar-se da linguagem miesziana que o definiu numa primeira fase da sua obra, começando a redesenhar a forma de construir e criar arquitetura através da complexidade e dinamismo de formas, mas sempre com o cuidado do desenho espacial habitual. Exemplo disso é o Estádio Municipal de Braga, onde o imaginário de teatro e o cenário da pedreira, onde a obra foi edificada, nada nos remetem às primeiras obras do arquiteto, mas muito mais a uma segunda etapa que dá, agora, os primeiros passos.

Santiago Calatrava


Alditório de Tenerife
Santiago Pevsner Calatrava Vall (Valência, 28 de julho de 1951) é um arquiteto e engenheiro espanhol cujo trabalho tem se tornado bastante popular nas últimas décadas.

Calatrava licenciou-se em arquitetura em 1974. Mudou-se para Zurique para estudar engenharia civil, licenciando-se em 1979 e doutorando-se em 1981. O partido de seus projetos, considerado único e altamente influente, é difícil estabelecer um perfil da arquitetura de Calatrava devido a sua complexidade e heterodoxia irredutíveis a fórmulas que combina uma presença visual marcante com conhecimentos tecnológicos sólidos.

Hemisférico, na Cidade das Artes e das Ciências
Frequentemente inspirado por formas orgânicas como esqueletos, seus trabalhos elevaram o desenho de certas obras de engenharia para novos patamares. Calatrava gosta de evidenciar o movimento das forças que animam as construções. 

Estação do Oriente, em Lisboa
Introduz soluções móveis e configurações dinâmicas, freqüentemente assimétricas. Talvez por isso seja classificado como um dos mais ativos "estruturistas" contemporâneos. Também gosta de dotar suas realizações de conotações organicistas e surrealistas. Inspira-se primordialmente nos seres da natureza (antropomórficos, harmonias e equilíbrios dos esqueletos ou das formas naturais, articulações-rótulas, tendões-cabos); assume muitos riscos na busca de um estilo próprio que se baseia na natureza. Em sua curta trajetória, já tem obras suficientemente importantes para ser reconhecido. Dotado de um grande talento para o desenho, também se ocupou de pesquisas paralelas à sua arquitetura, tanto no campo do desenho de objetos como no da escultura.

 Seu projeto mais recente é o de um arranha-céus em Nova Iorque composto por 12 casarões na forma de cubos.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Tadao Ando

Artwave


        Nascido em Osaka em 1941, Tadao Ando constitui um caso invulgar, na medida em que é um autodidata no domínio da Arquitetura, em grande parte graças às suas viagens aos Estados Unidos, Europa e África (1962 69).     Fundou a empresa Tadao Ando Architect & Associates em Osaka, em 1969. Quando Ihe perguntam como nasceu o seu interesse pela arquitetura, responde: «Acontece que se faziam construções no sítio onde eu morava, quando eu tinha quinze anos, e eu travei conhecimento com alguns carpinteiros. Mais ou menos na mesma época, encontrei num alfarrabista um livro sobre a obra completa de Le Corbusier Copiei alguns dos seus desenhos, e diria que foi assim que comecei a interessar-me ela arquitetura».

Fondazione Langen
Vencedor do Premio Carisberg em 1992, do Premio Pritzker em 1995, do Premium Imperiale em 1996 e da Medalha de Ouro do Royal Institute of British Architects em 1997, Tadao Ando é um dos arquitetos mais respeitados do mundo. Alguns dos seus admiradores ou, neste caso, dos seus detratores, deram-se ao trabalho de visitar os seus edifícios. Nem a melhor fotografia nem o desenho mais minucioso conseguem reproduzir os efeitos da mudança da luz à medida que o sol se esconde atrás do Templo de Hompuku-ji , na ilha de Awaji , sobranceiro à Baía de Osaka. Todavia, o essencial da sua obra só pode captar-se através desses instantes fugidios, quando a presença da natureza se impõe e depois desaparece atrás das paredes de betão.

A igreja da Luz

Apesar de não ser cristão, fez belíssimas igrejas. Utiliza os materiais, a luz e a natureza para criar belas visuais em seus projetos. Nesse post, veja a Igreja da Luz (1987-89, Ibaraki, Osaka – Japão [a parte da escola dominical foi realizada em 99]) e a Igreja sobre a Água (1985-88, Hokkaido – Japão)




quinta-feira, 17 de março de 2011

Sejam bem vindos!!!

Sou arquiteto,
Aquele que dizem ser engenheiro frustrado,
Decorador disfarçado,
Esquisito, meio pirado,
Às vezes alienado, outras, por demais engajado;
Às vezes de Havaianas, outras engravatado.

Sou arquiteto,
Aquele que chamam de sonhador;
Ah! pudesse eu ter meus sonhos de volta,
Mas sou ainda um aprendiz na escola da vida;
Dominei a forma, distribuo espaços,
Mas muitas vezes me sinto fora de esquadro,
Perdido em linhas paralelas demais,
Numa escala indefinida.

Mas sou arquiteto.
Sou poeta,
E sou muito mais que um sonhador,
Porque possuo em cima da velha prancheta,
Projetos para todos os sonhos;
Casas para abrigar um novo amor;
Caminhos para chegar ao arco-¡ris;
E jardins para o aconchego do entardecer...


                                                        Lienne Liarte